27 de abril de 2024 - 12:24 AM

Votos em impeachment de Crivella já são usados como armas eleitorais

 Votos em impeachment de Crivella já são usados como armas eleitorais

Finda a disputa por votos no Palácio Pedro Ernesto, começa a guerra pelos eleitores na cidade.
Na Zona Oeste, vereadores contrários ou favoráveis ao prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) já sentem os efeitos da votação do último dia 3. E lá, os ataques não são virtuais — têm como armas os velhos panfletos.
“A campanha já está na rua, só o TRE não viu”, conta um vereador que votou com Crivella e teve o rosto estampado em folhetos. Ele acusa um adversário — que sumiu da sessão.
Malandro mesmo foi o presidente da Câmara, Jorge Felippe (DEM). Não votou nos cinco pedidos de impeachment. Ontem, ele chegou a temer um empate. Mas nem assim ia abrir mão da suposta “neutralidade”.
Ia continuar na abstenção, alegando estar na linha de sucessão em caso de afastamento de Crivella — por isso, não seria correto votar. Não é de Bangu à toa.
Os tagarelas
Pela primeira vez, em todos os pedidos de impeachment, os vereadores partiram logo para a votação. Sem discussão.
Parece que até eles cansaram.

Reprodução de Extra