26 de abril de 2024 - 5:24 AM

Estudo indica que vacinas da Pfizer e Moderna são eficazes no controle da Covid já na 1ª dose

 Estudo indica que vacinas da Pfizer e Moderna são eficazes no controle da Covid já na 1ª dose

As vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna são “altamente eficazes” no controle da Covid-19 logo após a aplicação da primeira dose, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (29) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

A análise foi feita a partir dos dados de vacinação dos profissionais da linha de frente, em “condições de vida real”, e apontou que o risco de infecção caiu 80% após a primeira dose. Resultados que reforçam aqueles apresentados durantes os ensaios clínicos.

A análise preliminar do centro norte-americano aponta também que a efetividade da vacina na proteção contra a infecção pelo coronavírus chegou a 90% quando as duas doses foram aplicadas corretamente.

Além da Moderna e da Pfizer, os EUA começaram também a aplicação da vacina da Janssen, de dose única – que não entrou nesta análise.

“Este estudo mostra que nossos esforços para uma vacinação nacional estão funcionando”, disse em nota a diretora do CDC, Rochelle Walensky.

Resumo do estudo:

  • 3.950 pessoas se voluntariaram, nenhuma delas tinha histórico de infecção pelo Sars-Cov-2
  • 2.479 (62,8%) receberam duas doses da vacina do tipo mRNA (genética)
  • 477 (12,1%) receberam apenas uma dose de vacina do tipo mRNA
  • 994 ainda não receberam nenhuma dose da vacina
  • Todo o estudo acompanhou as primeiras 13 semanas de vacinação (dezembro – março)
  • O diagnóstico das infecções foi feito por meio de testes RT-PCR

Tecnologia RNA mensageiro 

As vacina produzidas pela Pfizer/BioNTech e Moderna usam a tecnologia chamada de RNA mensageiro, diferente das tradicionais. Nesse caso, o imunizante leva para o organismo uma cópia de parte do código genético do vírus. É uma espécie de mensagem, uma receita para que o corpo produza uma proteína do vírus. A presença dessa proteína desencadeia a produção de anticorpos. Assim, se a pessoa vacinada for infectada, terá um exército de anticorpos prontos para neutralizar o coronavírus, o que impede a sua multiplicação.