25 de abril de 2024 - 8:09 PM

Envolvidos na confusão no Leblon já tiveram passagens pela polícia

 Envolvidos na confusão no Leblon já tiveram passagens pela polícia

Os três protagonistas da confusão no Leblon que viralizou nas redes sociais já haviam se envolvido em casos de agressões. Assim como o motorista do carro conversível, uma das mulheres de biquíni que se beijavam no banco de trás e e a arquiteta que arremessou garrafas d’água contra ela figuram como autores de lesões corporais registradas em delegacias do Rio entre 2013 e o mês passado.
A arquiteta Aline Cristina Araújo Silva, de 37 anos, foi acusada pela ex-sogra de empurrá-la para que não falasse com a neta, em 15 de julho de 2014. A suposta vítima contou na 14ª DP (Leblon) que a agressão aconteceu depois que Aline foi até sua porta e a xingou.
A empresária Scheila Danielle Gmack Santiago, de 30 anos, que teve a parte de cima do biquíni arrancada depois de dar um tapa em Aline, é citada em dois registros, de lesão corporal e invasão de domicílio. No primeiro, ela foi acusada de dar socos e pontapés numa jovem em um quiosque na Praia do Pepê. No outro, um homem com quem ela teria tido um caso a acusou de invadir seu apartamento, na Barra.
O engenheiro de produção Wilton Vacari Filho, dono do conversível, também é citado em dois boletins de ocorrência. O primeiro, de 27 de novembro de 2013, foi registrado na 18ª DP (Praça da Bandeira), após uma briga no Maracanã. O caso ainda está sendo processado no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. O segundo, feito na 10ª DP (Botafogo), relata que, no dia 9 de setembro deste ano, um funcionário de uma empresa de eventos foi agredido por ele durante uma festa numa embarcação atracada na Marina da Glória. Segundo o registro, Wilton disse que a briga começou depois de ter sido apalpado nas nádegas.

O advogado de Wilton, Luiz Felipe Diaz André, disse que ainda não foi notificado do segundo inquérito e que irá até a delegacia para dar esclarecimentos. Aline e Scheila não retornaram as ligações do GLOBO.
Confusão pode parar na justiça:Mulheres que desfilaram de biquíni em carro pelo Leblon prometem processar arquiteta por xingamentos
A pedido do GLOBO, a psicóloga e psicanalista Renata Bento analisou as imagens da confusão no Leblon e as descreveu como “um vendaval de agressividade”. Para ela, o que ocorreu não é uma situação exclusiva de agora, e atos semelhantes podem se tornar mais frequentes:

Reprodução: O Globo